quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Minhas Décimas de Espinela

 

Eu sou de terras sulinas

Nascido e criado Guapo

E trago neste retrato

Junto das minhas meninas

Que desde pequeninas

Aprendem a tradição 

Costumes do meu torrão


Cidade de onde vim


Minha querida 'São Joaquim'


Que trago no Coração



O meu chão eu conheço


Lá em cima da serra


É uma linda Terra


Que tem valor, não tem preço


Foi por lá o meu começo


Onde pisei neste chão


E aprendi a tradição


Ganhei o mundo por aí


Filho da Joanete do Dary


Godoy da nova geração



quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Não se vive solitário - Geverson Luz Godoy

Andar sem rumo e sozinho.
É loucura, é solidão. 
Mas ir por onde todos vão, 
não é ser alienado?
Viver de história e passado
 esquecendo o presente
O futuro do vivente 
vai ficando ameaçado.

Somos seres que fomos criados 
por um Deus que é amor,
E este Deus não quer a dor, 
rejeitou o sacrifício,
A criação acha difícil, 
viver sem o pecado,
Vivem em guerra e separados
 sem cumprir com seu ofício.

O maior pecado humano, 
classifico a ambição,
O preconceito e a exclusão 
tomaram conta da humanidade.
Falta espaço nas cidades 
para viver e trabalhar, 
e quando a fome chegar?Então se começa a roubar,
 violando a honestidade.

Há um provérbio popular que reza: “Quem cala consente”,
O silencio não é inocente, 
é a maior manifestação:
É dizer sim a exclusão, 
agir de forma incoerente,
É fazer alguém carente, 
é vender a doação.

E a palavra de um irmão, 
é apoio é caridade,
É partilhar com a humanidade, 
sua história e seu viver,
E se um não tem o que comer
 o que custa dividir?
Faz o pobre até sorrir 
e com o sorriso agradecer.

Veja o peso da amizade, 
que existe entre as pessoas,
Seja má ou seja boa,
 ninguém vive só e solto.
E se viver então é louco... 
Não se vê como normal,
Até o bicho irracional 
vive em grupo com os outros.

Querer paz a humanidade, 
não é sonho ou utopia,
É querer ter harmonia,
 é partilhar o que tiver,
Seja com homem ou com mulher,
 com crianças, idosos, todo humano...
Caminharemos neste plano 
com todo aquele que quiser.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

DEMOCRACIA X RESPEITO

A própria etimologia da palavra respeito "respectus" do latim traz consigo o significado de olhar para trás, ou, olhar novamente, reconsiderar por conta de uma história. Somente reconsidera quem participa desta história. 

Na maioria das vezes quem dá maior importância para este olhar mais cuidadoso é quem tem o sentimento do amor. 

O sentimento do amor não se compara com a paixão, ou com a tristeza instantânea. O amor é uma atitude, que se constrói no dia a dia do relacionamento... Amar é construção, convivência, aceitação, suporte...

Ama quem conhece, quem ama respeita, pois uma ideia, uma história, uma vivência puxa a outra!!! 

Somos unidade diversa, não podemos realmente impor o que somos para todos, nossa fôrma é insuficiente para moldar a humanidade, agora na fôrma da existência precisamos de um espacinho para cada um de nós.

Infelizmente estamos vivendo em um momento histórico e social "democrático" onde muitas pessoas pensam ser a democracia o que lhes dá o direito de obrigar a outras pessoas a aceitarem o seu ponto de vista, ou, a sua forma de vida... 

Precisamos realmente repensar e trabalhar valores na educação (pais) e no ensino (escola) onde as pessoas sejam mais tolerantes, mais sensíveis, mais reflexivas, , e saibam conviver e dialogar com a diversidade, para que consigamos formar "huma" " unidade".

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Tio Dito

Como é bonito ver um irmão
Tracejar o seu próprio caminho
E reconhecer com carinho
Espontaneidade e gratidão
Aos colegas de profissão
Que lhe ajudaram na vida
Até curar as feridas
Do cansaço do dia a dia
Que o sucesso seja a melodia
De sua missão cumprida!

E é mais bonito do que tenho Dito
Por ser humilde e muito Modesto
Percebido em cada Gesto
Sua cortesia parece um Rito
E é por isto que eu Cito
O andejar de meu Irmão
Que no cumprir da Profissão
Sempre dá a mostra do Pano
E que é um baita ser Humano
Cumprindo com sua Missão

Há muita gente que pensa
Que mudar é perigoso
Mas tu és um corajoso
Que os boatos dispensa
Sua virtude é Intensa
E estou a me convencer
Pode as vezes até pender
Mas não permanece caído
Pois por Deus és protegido
E seu destino é Vencer

E por isso meu Irmão
Tio Ditinho nosso amado
Sempre estamos ao seu lado
E isto não é Sermão
O incentivo é a Intensão
Desses meus versos rimados
Sei que não são os mais afiados
Ainda estou aprendendo
Mas já vou me defendendo
Como um facão sem cabo

E pra encerrar a poesia
Te estendo os Cumprimentos
Por teres por fundamento
E estares em sintonia
Com aqueles que um dia
Te mostraram a direção
E por vezes a correção
De seu Pai e sua Mãezinha
Joanete Terezinha

E Dary Sebastião

El Godoy ( Dezembro de 2017) 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Quem dera poder voltar!!!

Quem dera poder voltar ser criança
Poder brincar sem julgamento
Poder andar sem documento
E não ter desconfiança
Que o erro está na balança
Comer o doce antes do Salgado
E o que não gostar deixar de lado
Ou dar escondido pro cão
Afinal, não é a solução
Para o que havia sobrado?

Se eu voltasse a ser pequeno
Faria novas peraltices
Talvez diria o que já disse
Brincaria no sereno
Entraria sem estar querendo
Pra tomar banho empurrado
Roupas só do meu agrado
E não adiantaria insistir
Que eu não iria vestir
E escolheria o meu calçado

Como era bom ter tenra idade
E não ter preocupação
Com trabalho ou profissão
Escolher prioridade
Pagar o carro ou faculdade?
Coisas que para a gente
Preocupam certamente
Quem é cidadão correto
E que queira fazer o que é certo
Como é feito comumente


Mas o tempo não perdoa
E passa pra todos nós
Para os filhos e pros Avós
As vezes até me atordoa
De tanto que o tempo voa
Por isso darei um conselho
Apreciem-se em seu espelho
Enquanto você puder
Quando a velhice vier
Sua marca é como um relho

Ainda que saudosista
Eu não tive o privilégio
De estudar em um Colégio
Com formação humanista
Com pedagogas solícitas
Que querem sempre ajudar
Aos nossos filhos ensinar
Fundamentadas no Aprender
Conhecer, fazer, viver e conviver
Práticas de um excelente Educar

Portanto queremos agradecer
À Rúbia, Pati,  Aline e Aurice
E gostaríamos que elas vissem
A Ana Júlia Juvenescer
E mostrar que aprendeu a viver
Com a ajuda deste meio
E que a Educação Infantil foi seu esteio
Pra formação da pessoa
Pra que ela fosse boa
E desse mostra pra quê que veio
(Geverson Luz Godoy – Krislaine Kons – Ana Júlia Kons Godoy) G3 B

Versos Encambixados!

Se existe algo bonito
É um Quera apaixonado
Escrevendo versos rimados
Pra Prendinha de Mansito
E fica pronto num instantito
Um lindo verso aprumado
Por este amor Primado
Pra o Florão de Primavera
Para mim ela é a mais bela
Por quem vivo apaixonado!

E tenho aprendido a amar
Com as quedas desta vida
Cicatrizando ferida em ferida
No coração a sangrar
Até o Cristo precisou pagar
Uma conta de amor
E o troco foi muita dor
Por assumir esta dívida
E a ferida ainda é vívida
Por faltar-nos o Temor.

Amar é uma filosofia
Que precisa ser aprendida
Se for mal compreendia
Nos causa até atrofia
O melhor do amor a Utopia
Que nunca chega ao perfeito
Mas se o amor for de respeito
De ternura e de carinho
Até amor pelo cusquinho
Mantém de pé um sujeito

O importante então é amar
Seja a prenda, o cusco ou  o pingo
Para poder em um domingo
O coração desinflamar
E as mágoas poder curar
Sem se afogar no litro de canha
Que é coisa muy medonha
Não nos traz felicidade
Pois um quera de verdade
A cachaça não abocanha.

Quando o amor é caborteiro
Nos derruba num pealo
Tornando-nos vassalos
Deste sentimento sorrateiro
O que nos deixa ainda mais cabreiro
Com esta arte sentimental
Onde o quera mais temperamental
Também se ajoelha por amor
Pois quem  suporta a dor
Deste sentimento imortal?

Sentimento complicado
Esta tal de paixão
Muda até a percepção
Do quera apaixonado
Vive meio alienado
Com o pensamento distante
Da cegueira um militante
Nem parece o mesmo Quera
Oriundo da tapera
Da razão um postulante...

E quem nunca sofreu por amor
Não pode julgar um vivente
Que além do amor que sente
Sente que de si já não é Senhor
Ocasionando-lhe maior dor
Por saber que um dia há partida
E quando findar esta vida
Não há nada contratado
Para vida do outro lado
Após sua despedida

E o que resta ao amante
Se não apenas amar?
Queria eu postergar
Como se fosse um tratante
E não levar adiante
O fim do sentimento mais forte
E se tiver muita sorte
Espanto o que está me judiando
E continuo amando

E dou um pealo na morte
(El Godoy - DEzembro de 2017)

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Salve Dia 24 de Junho! Viva São João!

24 de Junho, dia de São João, o Batista! Muitos se 'riam' do nome de minha amada mãe Joanete, que nenhuma culpa tinha do nome que recebera de meus avós. Mas bem poderia ter sido chamada de Joana, porque não? Na minha identidade por erro de grafia, o nome de minha mãe está 'Joaneta'... Os escrivães devem ter posto o "a" no lugar do "e" por devido direito, sendo que a letra "a" é a primeira letra do alfabeto assim como a primeira letra das vogais  Bom, o que hoje conto com um pouco de humor, há 18 anos e 4 meses foi dolorido, falar de minha amada mãe! Era só iniciar, e logo vinha lágrima aos olhos. Hoje junto dos anjos e Santos Celebra a vida, só que eterna. Para nós continuaremos celebraremos enquanto Deus nos permitir, a data que marcou Sua Existência 24/06/1950. E viva São João! Viva minha mãe Joanete!


terça-feira, 22 de março de 2016

A importância da mediação do Professor Reflexivo na COM.A.I.


         É arriscada a afirmação de que receitas prontas são infalíveis, no entanto, é possível afirmar que com a experiência comprovou-se que algumas posturas assumidas pelos docentes na COM.A.I. – Comunidade de Aprendizagem Investigativa, é mais provável uma ação pedagógica de excelência, ou seja, o alcance da aprendizagem.        O conhecimento já foi concebido em outros momentos históricos de forma isolada, acabado, único, fechado, ondo o professor é o portador do conhecimento e o aluno é o que apenas aprende.  Passado algum tempo, com a perspectiva holística de pensadores idealistas, humanistas, com um olhar histórico crítico, hoje compreendemos a educação de outra forma.
         Na perspectiva do CENFEP – Centro de Filosofia Educação para o Pensar -  compreende-se o conhecimento como algo situado, ilimitado, possibilitado pelas circunstancias, é falível e incerto. Portanto, se compreende que o ensino não garante a aprendizagem, no entanto não há significado existir o ensino, caso este não a alcance, pois o ensino seria estéril e inútil sem a aprendizagem.             Por este motivo é que no século do conhecimento, tem-se acreditado que é necessário ‘ressignificar’ a unidade entre ensino e aprendizagem, principalmente de forma inclusiva, eliminando qualquer que seja a segregação.
        Para isto, na maioria das vezes é necessário desconstruir, desnudar o obvio, desorganizar o que já parece pronto, desconstruir. Neste processo de transformação todos são corresponsáveis pela construção do conhecimento, portanto, todos possuem parte no crescimento. Nesta modalidade o foco do conhecimento não se restringe no professor. O sujeito do conhecimento é todo aquele que busca o conhecer, seja ele o professor ou o aluno dentro da COM.A.I. - Comunidade de Aprendizagem Investigativa. O conhecimento é construído de forma cooperativa, compartilhada através da pesquisa, investigação e do diálogo.
     Dentro do Programa Educação para o Pensar: Filosofia com crianças, adolescentes e jovens, este processo está fundamentado em uma metodologia sócio-histórico-cooperativa, este, apresenta uma proposta humanista, onde é valorizado o conhecimento pessoal de cada educando, que não está vinculado somente aos bancos escolares. Nesta perspectiva, todo e qualquer lugar é local de aprendizagem, porém é na escola, o local apropriado para podermos ‘ressignificar’ o que acontece em nossas vidas, relacionando o conceito com a prática. No artigo 1º da lei 9.394 (LDB) traz a seguinte afirmação:

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações cultur
ais. (BRASIL, 1996).
   

        O conhecimento é algo subjetivo, pertencente ao sujeito e suas relações primeiro consigo mesmo, depois com os outros e por fim com o mundo. O sujeito não adquire o conhecimento por fidelidade mimética, ou seja, cópia perfeita do que lhe parece real. Portanto, é através de suas capacidades, sensibilidades, habilidades e competências, que o estudante constrói juntamente com os demais participantes da COM.A.I., novos conceitos que darão significado ao seu existir oportunizando a toda comunidade novas possibilidades de ação.
         Somos seres paradoxais, e em nossa existência histórica, também somos regados pelo erro, insegurança e falibilidade. Dentro do processo de ensino e aprendizagem, o “erro” possui o seu valor didático pedagógico, onde o sujeito da aprendizagem constrói as suas representações, que dentro de sua logicidade, possui verdadeiro sentido, que podem ser melhoradas com a ajuda do olhar da comunidade, incorporando novas ideias, transformando o já pensado em reflexão, alcançando um nível superior de conhecimento.
      A intervenção pedagógica deve atentar-se ao que denominamos idade cognitiva do estudante, ao que compete o amadurecimento da compreensão dos alunos durante os estudos de conceitos. Deve-se ainda, levar em consideração, os conhecimentos que se apresentam em forma de senso comum pelos alunos, mas que devem ser lapidados pela comunidade, oferecendo o professor uma contribuição construtiva.
      Estas são algumas pistas para alcançarmos o conhecimento dentro da Comunidade de Aprendizagem Investigativa, onde o conhecer não é decorar fórmulas e regras matemáticas ou gramaticais. Para alcançar o conhecimento, o sujeito que o busca passa por um processo de modificação, aceitabilidade, reorganização, plasticidade e construção no que diz respeito à assimilação e interpretação de conteúdos estudados.
        A assimilação e interpretação de conteúdos, além de serem apropriações culturais e sociais, são propriedades do sujeito, portanto o sentido obtido do conhecimento é ainda subjetivo, fazendo do sujeito corresponsável e coautor de seu processo formativo.
      O conhecimento subjetivo é de estrema importância na perspectiva da aprendizagem, pois implica no simbolismo que é dado pelo estudante á parcela da realidade estudada, juntando com a percepção simbólica de toda a comunidade e fazendo relações entre a teoria e a prática.
           Dentro desta perspectiva compreendemos a participação do professor como parte da COM.A.I.- sendo ele mediador de conhecimentos, aquele que se ocupa como facilitador na aprendizagem, transformador e ‘ressignificador’ de conceitos. Os conceitos são ferramentas que desenvolvem nos educandos habilidades de raciocínio, que os levam a pensar com uma melhor qualidade e clareza, direcionando-os para um pensamento com excelência.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A Ressignificância da unidade entre o Ensino e a Aprendizagem

Prof. Geverson Luz Godoy *

A pedagogia tradicional, bancária como a chamava o saudoso filósofo da Educação Paulo Freire, por acreditar no depósito de conhecimento que outrora seria propriedade do professor, tinha o professor como o centro do processo Educativo, sendo este processo conhecido como magistrocêntrico. 
Passado algum tempo, hoje é possível compreender a educação de um outro prisma, com um olhar diferenciado. É sabido que o ensino não certifica a aprendizagem, no entanto,  não há significado existir o ensino, caso não exista a aprendizagem, pois a primeira sem a segunda é estéril. Por estas conclusões, tem-se acreditado nestes novos tempos, no século do conhecimento, que é necessário ressignificar a unidade entre, ensino e aprendizagem.
Falar em ressignificação, o que significa recriar o significado é o mesmo que transformar o já formatado. Para isto, na maioria das vezes é necessário desorganizar o que já parece pronto. Esta transformação é um processo onde todos são co-responsáveis por parte de seu desenvolvimento, e o centro do conhecimento não é o professor, e sim o sujeito do conhecimento, aquele que busca o conhecer, seja ele o professor ou o aluno dentro da comunidade de aprendizagem investigativa.   
Em 1989, foi fundado em Santa Catarina um Centro de Pesquisa e formação de educadores chamado Centro de Filosofia Educação para o Pensar que fundou uma metodologia de ensino filosófico e pedagógica própria, fundamentada primeiramente na Proposta do Prof. Matew Lipman entre outros filósofos da educação reflexiva.
Dentro da proposta do Centro de filosofia, este processo está baseado em uma metodologia sócio-histórico-construtivista, fundamentado em uma visão humanista, onde é valorizado o conhecimento que o aluno traz de sua vida que não está vinculada somente ao banco escolar. Todo local é lugar de aprendizagem, porém na escola, podemos ressignificar o que acontece em nossas vidas, ligando o conceito com a prática. O aluno sabe fazer a prática, e, o professor ajuda-o a conceituar as suas atitudes. O conhecimento é algo que está dentro do individuo e suas relações, primeiro consigo mesmo, depois com os outros e com o mundo. O sujeito não adquire o conhecimento por meio de cópia do que lhe parece real. É através de suas capacidades, habilidades e competências, que o estudante constrói juntamente com os demais indivíduos da comunidade de aprendizagem investigativa novos conceitos que dão significado ao seu existir, oportunizando a toda comunidade de aprendizagem novas possibilidades de ação.
Dentro do processo de ensino e aprendizagem, o “erro” possui o seu valor didático pedagógico, onde o sujeito da aprendizagem constrói as suas representações, que dentro de sua logicidade, possui verdadeiro sentido, que podem ser melhoradas com a ajuda do olhar da comunidade, incorporando novas ideias, transformando o já pensado em reflexão mais aprofundada, alcançando um nível superior de conhecimento.
A intervenção pedagógica deve atentar-se ao que denominamos idade cognitiva do aprendente, ao que compete o amadurecimento da compreensão dos alunos durante os estudos de fórmulas e conceitos. Deve-se ainda, levar em consideração, os conhecimentos que se apresentam em forma de senso comum pelos estudantes, e que ainda podem ser melhor lapidados pela comunidade de aprendizagem investigativa  oferecendo o professor uma contribuição construtiva transformadora.
Estas são algumas pistas para alcançarmos o conhecimento dentro da comunidade de aprendizagem investigativa, onde o conhecer não é decorar fórmulas e regras matemáticas ou gramaticais. Para alcançar o conhecimento, o sujeito que o busca passa por um processo de modificação, aceitabilidade, reorganização, plasticidade e construção no que diz respeito à assimilação e interpretação de conteúdos estudados.
A assimilação e interpretação de conteúdos, além de serem apropriações culturais e sociais são propriedades do sujeito, portanto o sentido obtido do conhecimento é ainda subjetivo, fazendo do sujeito corresponsável e coautor de seu processo formativo.
O conhecimento subjetivo é de estrema importância na perspectiva da aprendizagem, pois implica no simbolismo que é dado pelo sujeito á parcela da realidade estudada, juntando com a percepção simbólica de toda a comunidade e fazendo relações entre a teoria e a prática.
Dentro desta perspectiva a participação do professor é compreendida como parte da comunidade de aprendizagem investigativa, o professor passa a ser mediador de conhecimentos, aquele que se ocupa como facilitador na aprendizagem, transformador e ressignificador de conceitos. Os conceitos são ferramentas que desenvolvem nos educandos habilidades de raciocínio que os levam a pensar com uma melhor qualidade e clareza, direcionando-os para um pensamento com excelência. Isto é uma filosofia viva.

* Prof. Geverson Luz Godoy: Filósofo, Professor, Palestrante, Psicopedagogo Institucional,  Assessor filosófico e pedagógico e divulgador no Sistema de Ensino Reflexivo - S.E.R. - Centro de Filosofia Educação para o Pensar - Editora Sophos. 


quinta-feira, 30 de julho de 2015

17º Café com Ideias: um espaço de diálogo_Assessores filosóficos_5 regiões do País:
Apresentação Prof. Dr. Silvio Wonsovicz;
Assessores filosófico e pedagógico:
Região Sul: Prof. Luciano Tartare Neto;
Região Sudeste: Prof. Geverson Luz Godoy;
Região Centro Oeste: Prof. Victor José Caglione;
Região Norte: Professor Márcio Nabar Lopes;
Região Nordeste: Professor Pedro Lucino.